terça-feira, 28 de agosto de 2012

...no princípio: a fachada e o subcutâneo

 
 
Compor e viver ao mesmo tempo (...ou, em busca da máquina impossível?)

Compor, para mim, não é exatamente (como para muitos) o mesmo que viver.

Existem relatos de compositores que dizem não saber a diferença entre compor e viver, ou melhor, que não conseguem viver um dia sem compor (ou, pensar na composição);

ou seja, seria como se fosse o ar que respiramos (...uma necessidade absoluta).

Sinto dizer que sinto inveja destes compositores... não nasci com este Dom.

De tanto querer ter este Dom, vou escrever para mim mesmo um blog com esta epígrafe: "comer, rezar, compor..."

E dar início a um novo suporte (universo paralelo) de bio-composição, psicografia do espírito criador...

Ou simplesmente, mais um motivador, ou um jogo, um passa-tempo, um registro, um argumentador, ou melhor, um outro tipo de máscara do demônio das associações, uma roleta russa de signos...

...uma fachada !

...camada mais superficial do que realmente importa na vida: "comer, rezar, compor"

...mas logo em seguida, vou desligar o computador, e dormir... 

(...sem compor nada...)

 

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